HP: nova identidade sim, novo logo não

Aloha!

Aconselho fortemente que você leia todo o artigo e que, principalmente, veja todos os videos. O entendimento do projeto não vem pelas imagens, mas pelos videos. Nesse post tentamos decifrar o que aconteceu nos dias que sucederam o lançamento do novo design gráfico da HP.

HP e seu trabalho

Mais de 320 mil funcionários pelo mundo, faturamento de US$126 bilhões e, segundo o respeitado ranking Best Global Brands da Interbrand, a 10ª marca mais valiosa do planeta, chegando a quase 25,5 bilhões de dólares. Essa é a Hewlett-Packard, mais conhecida como HP, um verdadeiro colosso com mais de 70 anos de mercado e que hoje atua vendendo impressoras, softwares, serviços web, computação pessoal e infraestrutura em TI.

Preocupada em não ser grande apenas como empresa mas também como marca a HP contratou em 2008 a Moving Brands, consultoria de branding, para lhe ajudar a pensar, repensar, repaginar e evoluir sua marca. Uma percepção muito interessante da companhia em relação a si própria.

Aliás, li no Creative Review uma definição do que a HP se tornou como marca e companhia que é muito acertíva:

O que Moving Brands encontrou na HP é uma história corporativa familiar: empresa renomada para inovação e que, graças a sucessivas aquisições, tornou-se inchada e com falta de personalidade e direção. De uma das empresas mais inovadoras da história, tornou-se conhecida como apenas outro fornecedor chato de impressoras e computadores. [LINK]

Então, depois de quase 4 anos de trabalho, a HP lança seu novo design… aliás, quem lançou foi a Moving Brands, e ai começaram os problemas. Bom, vamos por partes.

Moving Brands e seu trabalho

Fazer um projeto como esse para a 10ª marca mais valiosa do mundo é o sonho de qualquer consultoria de marcas internacional (ou não). Por isso a Moving Brands, espertamente, desde o começo do trabalho em 2008 documentou todo o processo. Visitas a Palo Alto, workshops com funcionários, embalagens, web, discussões para encontrar “quem era” a empresa, arquitetura de marcas… absolutamente tudo foi pesquisado, visto, conversado, discutido e registrado. Disso saiu o video abaixo, que explica os primeiros conceitos para a marca:

Detalhe: por favor, repare no logo que aparece no fim do video.

Três imagens emblemáticas que mostram o tamanho do caos que era a HP:

Não precisa ser pós-graduado em branding para ver que a HP precisa rever sua gestão de marca, desde arquitetura de marca até identidade visual. E isso é apenas o “reflexo gráfico” da bagunça que as tantas aquisições e a entrada em outros mercados causou. Tornou-se inchada e com falta de personalidade e direção.

Como resultado disso que a Moving Brands viu, surgiu a proposta de uma nova identidade visual para auxiliar na transformações da percepção a respeito da marca e para unificar a HP e todos seus produtos, serviços e empresas dentro de um mesmo sistema.

A identidade

Após definirem estratégia e comportamento da marca, a Moving Brands partiu para o design da identidade. Toda ela foi construida em torno de barras com 13° de inclinação, inspiradas no ângulo usado no logo da HP original de 1941. Tudo é inclinado: tipografia, fotografia, texturas, embalagens e UI. Os excelentes videos abaixo explicam todo o proceso, mostram os principais ativos que compõem a identidade, como o sistema irá funcionar e todas as suas aplicações. Além disso, mostram algo que a agência chama de Escala de Expressão. Muito interessante.

Esqueça as imagens. Esse trabalho é apresentado através dos videos. Por favor, assista cada um deles e observe cada detalhe. Um trabalho primoroso.

Detalhe: reparem no logo que aparece nos videos, principalmente no final.

“Daniel, cadê as imagens que eu vi pela internet mostrando a identidade visual e o novo logo? Aliás, cadê o novo logo?”

Calma meus queridos, a paciência é o caminho para a sabedoria. Prossigam firme no artigo, já já tudo ficará mais claro. Prometo.

O release da Moving Brands

case study publicado pela Moving Brands continha um press release. Como tudo isso saiu do ar, vamos publicar o texto também.

Moving Brands estabeleceu parceria com a HP para trabalhar como a sua principal agência a fim de definir uma visão criativa para a marca HP. A visão era transformar a maior empresa do mundo em tecnologia na marca mais poderosa do mundo. HP se tornaria o projeto de uma marca em movimento, construída para um mundo em movimento.

Quando começamos a trabalhar com a HP, a propósta era incomparável. Ela tem o mais amplo portfólio de todos os seus concorrentes. De serviços à servidores, de impressão a serviços de TI, de armazenamento à mobilidade e muito mais. A HP lidera o mercado em quase todas as categorias em que atua.

No entanto, a HP tinha perdido sua cultura de vanguarda, de estar a frente. Isso aconteceu após mais de 50 aquisições nos últimos cinco anos. Sua icônica marca foi considerada monótona e sem vida pelos consumidores e clientes empresariais. O poder do portfolio da empresa só poderia ser totalmente aproveitado alinhando ele com uma história sincera que poderia reunir vários negócios e mais de 300.000 colaboradores em todo o mundo atrás de uma estratégia e de um comportamento unificados.

Greg Johnson, diretor global de criatividade para estratégia de marca e design de experiência, descreve este momento: “se você olhar para trás e pensar sobre quando o projeto de transformação começou em 2008, muitos do nosso pessoal não entendiam a HP, e foram caindo na mesma armadilha de nossos clientes: pensar em nós mesmos como mercadoria, ou apenas hardware, e não ver HP como uma marca relevante.”

Como todas as marcas poderosas, HP precisava de uma história forte em seu coração. Uma história que iria abraçar a herança orgulhosa de um Vale do Silício pioneiro, mas inclinada para frente, para o futuro. A HP foi fundada na crença de que a tecnologia iria melhorar a vida das pessoas, ela deve aspirar sempre o melhor. Este princípio fundador foi descoberto através de workshops de co-criação com os principais stakeholders dos grupos empresariais, laboratórios da HP, design de produtos e grupos de insight. Foi articulado como “progresso humano”.

A história foi ainda apoiada por um conjunto de diferenciais de caracteres e comportamentos únicos para a HP. Esta marca icônica deveria ser digitalmente nativa, sensível ao contexto e sempre em evolução.

Press release Moving Brands, tradução livre

Um novo logo, o problema

O LOGOBR foi um dos primeiro sites no Brasil e anunciar o novo projeto para a HP, ainda no dia 12 de dezembro de 2011 (a notícia explodiu por aqui no dia 13). Entretanto, não era claro se o projeto era oficial ou não pois não havia nada no site da HP. Então entramos em contato com a Moving Brands que, rapidamente, nos escreveu dizendo que sim todo o projeto era oficial. Mas eles fazem uma observação muito interessante:

Sim, todo o trabalho é oficial. Nós trabalhamos com a equipe da HP a partir de 2008 até o início deste ano. Por favor, observe que o trabalho sugere a direção criativa da marca, a decisão de implementar agora é com a HP.

[MB em email ao LOGOBR]

Deixaram claro que, apesar do projeto ser totalmente oficial, a decisão de usar ou não seria do cliente. Dificilmente vemos empresas de design publicarem trabalhos que seus clientes, ao menos, não tenham aprovado. Apesar de parecer estranho proseguimos na conversa e, incrivelmente, conseguimos fechar uma entrevista exclusiva para o Brasil com o diretor criativo da agência, que liderou todo o trabalho desde 2008, para falar sobre. Claro, a redação do LOGOBR entrou em festa com a notícia.

Entretanto, após 36 horas de muita euforia nas redes sociais por conta do redesign, veio a notícia: apesar de oficial, o projeto não iria ser implementado. Loucura na internet de novo até que o pessoal do Brandnew publicou um email da HP para eles, em que diziam que iriam usar parte do trabalho da Moving Brands mas que não existia qualquer plano de mudança para o logo. Depois disso, escrevi mais três emails para a Moving Brands, mas dessa vez nenhuma resposta tivemos até a publicação desse artigo.

Interessante observar que, após essas 36 horas do lançamento do belíssimo case study no site da consultoria, a própria HP pediu para ele fosse retirado do ar, tanto os textos como as imagens e videos. Tanto no site quanto pelo Twitter a Moving Brands disse que o case study foi retirado do ar a pedido da HP por, supostamente, conter aspectos que não seriam realmente aplicados, que eram apenas estudos internos da agência.

Nós removemos o estudo de caso HP por solicitação da HP, a fim de clarificar a distinção entre os aspectos do trabalho que apontavam uma visão criativa para a marca mas que não seriam implementados no mercado, e os aspectos que refletem as reais aplicações do Sistema de Identidade e Design no mercado. A imagem Progress Mark (abaixo) não é o sentido oficial de evolução para a HP. Pedimos paciência conosco enquanto atualizamos o case study em conjunto com a HP. Obrigado por seu apoio. [SITE MB, tradução livre]

Nos desculpem por tirar o trabalho para a HP do nosso site! Temos permissão para mostrar, estamos apenas retrabalhando com HP para esclarecer a distinção entre a visão do trabalho e o que será adotado. [Twitter]

O que fica claro é que a Moving Brands realizou um ótimo trabalho, mas que o cliente não aprovou o logo. Mesmo assim, eles publicaram tudo, inclusive o que não foi aprovado e disseram que a aprovação dependeria da HP, quando na verdade essa aprovação já havia acontecido. Mais que isso: o conteúdo foi publicado por conta própria, tanto é que agora eles estão trabalhando no case study junto com a HP.

Ao que parece, a HP aprovou apenas o sistema de identidade visual. Podemos dizer que isso é um tanto quanto plausível pois, se vocês reparam nos videos que a própria Moving Brands postou em seu Vimeo, principalmente o Design Identity, verão que o logo que aparece é o atual. Em todos os outros, o video é fechado com esse mesmo logo.

Clarificando

O que mais se perguntou na internet desde que essa confusão foi causada é se o projeto virá ou não a vida. Vejo o problema sendo causado pela Moving Brands por não deixar claro no seu case study, tantos no texto como nas imanges e videos, que o logo era apena um estudos, algo que não foi aprovado. E não há problema nenhum nisso, não tira o mérito da agência que fez um trabalho fantástico, digno de estudos em facultades e pós-graduações.

Ao que tudo indica, esse projeto estava aprovado com exceção do novo logo. Claro, como criadora da propósta, a Moving Brands pensou ser um desperdício não publicar essa propósta, mesmo não tendo sido aprovada. Publicaram, deram destaque a ela e, provavelmente, enfureceram o cliente. Pior: não deixaram explícito o que era proposta aprovada e o que era proposta não aprovada, tanto em seu site como em contatos direto (como em nosso caso).

Para ilustrar isso de forma ainda mais contundente, seguem os dois últimos videos do projeto que a Moving Brands produziu, que ela chama Paticiple e Magnetic North. O primeiro é claramente um video de apresentação de como se chegou a propósta do novo logo. Reparem que no inicio aparece a frase: “This film showcases the creative vision for the HP brand identity”

Esse segundo é muito curioso. Vejo ele como, provavelmente, o ápice da apresentação da Moving Brands para seu cliente. Ele mostra o novo logo aplicado na identidade visual. Reparem que no video aparecem as mesmas imagens que estão nos outros videos que vocês viram lá em cima, mas nesse vemos o logo atual da HP substituido pela propósta da agência.

Agora sim mostro para vocês as imagens que estavam rolando na internet. Vejam que são, em sua maioria, screenshots desse video que você acabaram de ver: aplicações da identidade visual, mas com o logo proposto pela agência.

Repare: todas as imagens (não os videos) que foram postadas pela Moving Brands e que carregam o logo da HP, estão com o logo proposto pela agência, mesmo esse não tendo sido aprovado (segundo a HP).

Sem a menor dúvida, essas imagens foram a locomotiva dessa grande confusão. Acredito que de cada 10 pessoas que entraram no link do case study, talvez 3 ou 4 gastaram 20/30 preciosos minutos para ler o texto e ver cada um dos videos. E os que o fizeram se perguntaram: por que tem videos com o logo atual e outros com o logo novo? E essas imagens?

E com certeza, a maioria dos que entraram no site olharam cada uma das imagens e, logo depois, compartilharam na rede. Junte a tudo isso a forma “não conclusiva” com que a Moving Brands apresentou o projeto e temos uma grande confusão, resultando no cliente pedindo para a agência tirar tudo do ar.

Conclusão

O projeto é fantástico. Realmente fantástico. Além de belíssimo. Nunca é demais lembrar que uma identidade visual não é seu logo. O sistema proposto pela MB funciona tanto com o “novo-ex-logo” quanto com o atual. Reparem que todos os videos que mostram o projeto são encerrados como o logo atual. Olhem os detalhes, como capa do brandbook, assinaturas de anuncios, ambientes das lojas. Com exceção dos dois últimos, todos os videos mostram a identidade aplicada sem qualquer mudança no logo.

O projeto é brilhante. Se a HP manter tudo isso vivo e conseguir aplicar a nova identidade corporativa (e não apenas a visual) em cada canto da companhia, sem dúvida construirá uma imagem incrível para a empresa (claro, o sucesso depende de produtos e serviços). Com ou sem o novo logo! A identidade visual funciona com ambos, o sistema de barras a 13° aplicado na web, publicidade, fotografia, texturas, embalagens, videos, ambientes, efeitos visuais, produtos, UI, papelaria e etc, funciona com qualquer um dos logos. E como funciona! Todo o design gráfico é extremamente competente.

Talvez um dos pontos mais críticos nessa (falta de) gestão de marca da HP teve uma evolução brutal, que era a arquitetura de marcas. Qual logo irá assinar tudo isso, nesse caso, se torna um mero detalhe.

Obvio que não devemos esquecer do vacilo monumental da agência. Não podemos afirmar má fé do pessoal da Moving Brands, particularmente duvido muito disso, mas que eles ficaram chateados pela HP não ter aprovado o novo logo, isso ficaram. Viram todo o trabalho como algo muito bom (e é!) e quiseram mostrar. Entretanto, ficou muito estranho tudo isso. Na pior da hipóteses, eles podem perder a conta e arranharem sua marca no mercado. Aliás, não deixa de interessante: a marca de uma consultoria de branding arranhada por um problema com um cliente.

Tudo fazendo um pouco mais de sentido, o que acham do projeto?


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Comentários

42 respostas para “HP: nova identidade sim, novo logo não”

  1. Avatar de Ezequias Viana
    Ezequias Viana

    Fiz alguns testes com pessoas comuns que não conhecem tão bem de marcas e logotipos, e a maior parte delas não leu HP e sim LIP, outras sequer compreenderam.

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Ezequias.
      Como vai meu rapaz?

      Particularmente achei que seria perca de tempo e iria somente aumentar (ainda mais) o texto comentar o novo logo. Ele não é oficial, nunca foi aprovado pela HP.

      Se fosse aprovado pela HP, compartilho da mesma visão do pessoal do Creative Review: a HP tem muito dinheiro para bombardear o mundo com o novo logo. Algumas semanas após ele estar estampado em embalagens, web, lojas, patrocínios, publicidade e etc, já seria facilmente reconhecido.

      E há outro ponto também: semiótica. Um logo(tipo), depois de algum tempo de mercado, ele não é mais lido como palavra pela pessoas; este passa a ser uma forma característica de determinada marca, e é a forma que denuncia e não a palavra. Ontem mesmo tive uma experiência dessas: estava passeando com minha noiva e duas priminhas dela, de 2 e 5 anos. Ao passarmos em determinada rua da cidade, a mais velha olhou o letreiro da Cacau Show, apontou e disse pra mim: ‘olha, Cacau Show’! Na hora eu parei e perguntei: “Julia, você sabe ler?”. E prontamente ela disse: não. Claro que isso é assunto pra mais de metro. 🙂

      Se o novo logo lê HP, BP, Lip e qualquer outra coisa, não importa. Se fosse oficial, a HP faria dele uma das marcas mais reconhecidas do mundo em pouco tempo. Mas, não é. Então está tranquilo.

      Obrigado pela participação querido. Volte mais vezes
      Abraços

  2. Avatar de Carol Rivello

    Pois é, devemos ter muito cuidado com o que colocamos na web, pois as pessoas estão lendo cada vez menos, procurando menos as fontes, e as informações estão se difundindo sem seu contexto original.

    Lembrei do rebrand da heineken, que eu logo fui “xingar muito no twitter”, pensando que era a marca da cerveja, quando na realidade era a nova marca da empresa.

    Espero que todo o trabalho da Moving Brands não vá por água abaixo por causa deste bola fora, ele ficou realmente muito maneiro. E como você bem falou: funciona com a marca nova e com a antiga.

    Sabe que eu não sei se prefiro a marca nova? Talvez a marca antiga com essa nova identidade já seja um bom caminho para a hp. Parabéns pelo ótimo post Daniel! Abração de Floripa.

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Carol.
      Que honra receber um comentário seu.

      Sem dúvida. Não apenas o pessoal que se informa pela internet está lendo menos, mas o site estão procurando saber menos das coisas. Confesso que fiquei particularmente muito irritado com um site do Brasil que publicou esse projeto sem consultar absolutamente nada. Sem ao menos ler o case study, pois não escreveram nada. Depois disso, ouve um enxurrada de gente perguntando se o logo era oficial, por que tinham videos com logos diferentes e etc. Na verdade, é uma pena isso. Estão atrás apenas de pageviews e não de informar bem seus leitores.

      Sobre preferir o logo novo ou o atual, também estou pendendo para o lado do atual. Concordo com vc de que apenas a nova identidade visual já seja um ótimo caminho para a marca.

      Obrigado pela visita Carol. Te espero mais vezes por aqui 🙂
      Abraços

  3. Avatar de Michele
    Michele

    Como sempre.. arrasando nos artigos… Posts longos mas sempre cheios de conteúdo a cada linha!
    Parabéns.

  4. Avatar de Jefferson Nogueira
    Jefferson Nogueira

    “…mas que eles ficaram chateados pela HP não ter aprovado o novo logo, isso ficaram.”

    Se eu fiquei chateado, imagina eles da MB! kkkkk
    O trabalho deles ficou/é fantástico, lastimo a mentalidade da alta cúpula da HP, que agora está mais que claro que caminham realmente à um provável declínio.

    Mas parabenizo mesmo o Blog pelo esclarecedor post.

  5. Avatar de Tiago Mendes
    Tiago Mendes

    Realmente fantásticos, tanto o projeto quanto o post. Parabéns!

  6. Avatar de Lucas Sanos

    Parabens pelo post esclarecedor. Logo quando a proposta da nova logo apareceu fiquei um pouco assustado kkkk, achei moderna, porem sem ligações que a amarrassem, a achei solta e sem proposito defindo… Mas depois dessas explicações e de ver os videos, muita coisa ficou clara… Porem não convenceu completamente…

    Obrigado pelo esforço para nos trazer, como vc mesmo disse, essa maravilha de design!

  7. Avatar de Daniel Raposo

    Caro Daniel,
    Parabéns pela análise e pelo texto.
    Concordo com a sua tese (Vejam este site: http://www.hp.com/global/andguidance/) e penso que a publicação da informação foi um último esforço da MovingBrands para ver se convencia a direcção da HP a mudar de ideias e implementar a proposta na integra.
    Embora ambos logotipos resultem bem com a restante Identidade Visual, concordo que o proposto é bem mais coerente com todos os elementos de identidade desenvolvidos.
    Quanto à leitura do Logotipo… Um logotipo é um nome representado graficamente e tem mais valor de imagem e símbolo que de texto. Como vocês diz Daniel, a publicidade iria encarregar-se de o tornar reconhecível.
    Um abraço

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Daniel!
      Como vai rapaz? Espero que muito bem.
      Acredito que você pegou exatamente o tom dessa publicação: um último esforço para conversar o cliente. Perfeito. Obrigado pelo link ao site da HP. Confesso que estava com um link desses, mas era um site muito antigo e que precisava de cadastro como funcionário/fornecedor para baixar os arquivos. Obrigado!

      Grande abraço e volte mais vezes. É sempre um prazer

  8. Avatar de tony

    usando um termo bem mais simplista [e um pensamento mais maldoso] para o “ficar chateados”, diria que foi uma tentativa de aprovar na “marra” [ = “com o publico gostando acho difícil que eles não queiram adotar a nova marca também”], e como não corriam risco de perder algo além do projeto inteiro, arriscaram.

    Mas não deixa de ser excelente por isso. Assim como este post, é uma prova de quem só quem se aprofunda alcança a excelência.

    Abraços!

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Tony
      Como vai? Espero que muito bem.

      Sim sim, o Daniel disse isso ali em cima e você bateu o martelo: foi um último esforço. Obrigado pela participação querido, volte mais vezes!

      Abraços

  9. Avatar de Marck

    Pelo meu pouco tempo disponível ultimamente somente agora fui entender a história por completo. Obrigado pelo grande post Daniel. Agora em relação ao trabalho. Eu sou um fã assumido da MB, admiro a metodologia e o resultado de seus projetos, no geral são bem atuais e contestadores.

    Olhando o projeto da HP como um todo seria chover no molhado dizer que a identidade visual ficou soberba (identidade visual não apenas a marca), mas na minha opinião o grande problema de tudo isso é a propria HP.

    Esse tipo de renovação de pensamento e cultura corporativa não é algo que uma consultoria consegue resolver, vai muito além da representação gráfica de uma empresa. Não é segredo pra ninguém (se você, claro, se interessa um pouco por blogs de negócios) que a HP passa por um processo de trapalhadas gerências nos mais diversos níveis, video o caso do WebOS e tantas outras pataquadas de aquisições que não deram em nada.

    A minha grande dúvida, deixo essas para os especialistas em branding, seria: Pode uma empresa reconstruir sua alma?

    Mais uma vez parabéns pelo blog.

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Marck, como vai meu querido? Obrigado por sua ilustre participação 🙂

      Sim sim, tenho lido algumas coisas a respeito da HP. E não apenas agora, com aquisições como a da Palm, mas na década passada como a compra da Compaq. Isso sem contar os recente escândalo na vida vida pessoal do antigo CEO da companhia. Em 70 anos, muita coisa aconteceu.

      Se uma empresa pode reconstruir sua alma? Acredito que sim. Mas os esforços para isso seriam de anos de trabalho, principalmente no que diz respeito aos funcionários, aos produtos e aos serviços. Usando seu exemplo, a HP se lançou no tal de WebOS, tentando ser inovadora ou reinventar o mercado. Errou. Não era inovação, ela queria um teco do mercado que tinha sido inventado pela Apple. Sem dúvida, design gráfico não resolve isso, posicionamento não também não, logo novo muito menos. Como disse num recente artigo, o design gráfico é o ídolo do branding, ele é a representação visual daquela marca que é adorada e venerada. Apenas isso: representação. A construção de uma marca e de sua alma passa por coisas muito pequenas como “quantas opções vc tem que digitar num atendimento telefonico até conseguir falar com um ser humano”, ou “quanto tempo sua impressa dura até que pare de funcionar sozinha”.

      Sendo redundante: se a HP não estiver concentrada em criar excelentes produtos e ótimos serviços, ai sim, o trabalho da MB e a grana que ela gastou serão inúteis.

      Que acham?

  10. Avatar de Marck

    Só pra completar segue um belo artigo sobre as trapalhadas da HP: http://www.mondaynote.com/2011/09/25/how-bad-boards-kill-companies-hp/

  11. Avatar de João Faraco

    Acho uma viadagem a HP não aprovar logo a liberação dessa identidade nova.. É forte, ousada e inteligente. Sempre será representada em contexto, então quem não conhece a marca, vai acabar conhecendo. Se isso não é síntese, eu não sei o que é.

    Me lembra um pouco a marca da MIT press. Sempre representada sob contexto, e por isso, sempre pertinente e reconhecida de forma correta pro entendimento do leitor.

    EXCELENTE POST

  12. Avatar de Julio Souza

    Olá Daniel, Muito bom seu post. Impressionante a “garimpada” que você deu para levantar tantas informações e condensá-las neste artigo.

    Sobre o novo logo, confesso que quando vi a primeira vez achei meio “revolucionário” demais talvez, para a HP, até por toda descrição do case que o próprio pessoal da MB divulgou. Mas aplicado a equipamentos, ambientes e outros, gostei bastante de idéia… mas é uma mudança radical. Também concordo como você sobre, uma empresa do tamanho da HP, conseguir num prazo razoavelmente curto, impregnar e deixar nítido que estas “linhas” representam a Hewlett Packard, ou Human Progress, já fiquei até na dúvida rs… assim como outras marcas: Google Chrome, Napster, Twitter, Facebook e muitas outras.

    Gosto muita da marca HP e possuo muitos produtos da marca, que para mim sempre representou bom suporte e durabilidade (pelo menos em minhas aquisições) apesar de a princípio estranhar, gostaria de ver esse logo em meus equipamentos.

    Sobre a publicação da MB feita talvez de forma prematura, é bastante complicado e nem acho correto, mas deve ser extremamente frustrante você desenvolver uma proposta desta magnitude, e não poder contar pra ninguém. PARABÉNS!!!!

  13. Avatar de bruno camargo
    bruno camargo

    Daniel, passei pela mesma situação do Ezequias, mostrei para meus pais, minha mãe leu bp, meu pai leu liji.

    Concordo plenamente que a hp tem dinheiro para bombardear o mundo com seu novo logo.

    Mas, da mesma forma, é questionável a troca de um logo por outro que não dá leitura imediata e que necessita de divulgação massiva.

    E ainda com todo esse esforço de mídia, levaria um grande tempo até o grande público tomar conhecimento de tal, e até lá, o cara vai chegar na loja e pensar “preciso de uma impressora… essa liji eu nunca ouvi falar, vou ficar com uma epson ou xerox”

    Acredito que essa soma de fatores fez a hp recusar o projeto.

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Bruno, como vai? Espero que muito bem.

      Sim você tem razão. Eles vendem milhares de impressoras todos os dias no mundo inteiro. Mas não podemos falar que isso seja um problema. É uma questão de planejamento. Vamos chutar algo: a HP abraça o novo logo e contrata uma agência de publicidade para lhes ajudar nisso, provavelmente com a direção da MB; colocam no planejamento que irão primeiro pulverizar a ideia de uma novo tempo para a companhia, com campanha emocionais e que façam as pessoas se emocional, e no fim a assinatura com o novo logo; isso se intensifica até que anunciam, com grande barulho, a mudança do logo; apenas depois disso, passam a estampar seu produtos com ele. Perdão por discordar contigo, mas sim dá pra fazer se a HP julgar valer a pena.

      No fim das contas, como disse lá em cima, pouco vai importar um novo logo ou não, se a cultura organizacional da empresa não mudar. O Marck já nos indagou disso, se uma empresa pode mudar sua alma. Um logo não faz um grande produto, não cria um ótimo pós-venda, tampouco te fideliza a uma marca. Ele é parte do processo, e não seu objetivo.

      Que acha?
      abs

  14. Avatar de Andy
    Andy

    O post é longo mais vale cada minuto de leitura.
    estou olhando o logo HP ali na minha deskjet 9300 que imprimi formato A3+ com resolução absurda e ele (o logo) me parece tão cansado hehe…

  15. Avatar de Eduardo Duccigne

    Eu gostei do projeto todo, consistente, bonito. Consegui ler “hp” sem qualquer dificuldade, logo de cara. E como o Daniel comentou aqui, a empresa tem dinheiro o suficiente pra bombardear o mundo todo com a nova marca.

    Achei audaciosa a proposta, inclusive com a projeção futura do logo sendo só aquela “barrinha”. Tomara que um dia esse projeto seja usado completamente.

    Belo post, parabéns!

  16. Avatar de bruno camargo
    bruno camargo

    Daniel,

    concordo e sei que dá para fazer, assim como a hp também sabe, a grande questão é o volume do investimento. Acredito que o departamento de marketing da hp jogou tudo em uma “balança”, ponderou e optou por vetar. Que é bonito é, sem sombra de dúvidas, eu como designer queria que tantas outras empresas passassem por um processo semelhante, mas há de convir que o departamento de marketing da 10ª marca mais poderosa do mundo merece ser levado em consideração.

    por sinal, tinha esquecido de falar no primeiro comentário, parabéns pelo belíssimo post, grande abraço!

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Bruno,

      Concordo. E foi. Tanto que todo so projeto funciona com ambos o o logos. Que isso cara, obrigado pela honra de sua participação. Por favor, volte sempre 🙂

  17. Avatar de Felipe Victor

    Grande post, Daniel! Há tempos que não fazia uma visita ao LogoBr e pelo que vi, os posts estão cada vez melhores. Parabéns. Quanto ao case da HP, muito bom mesmo o trabalho da MB. O novo logo é muito bonito e concordo que funcionaria muito bem. Mas o que, de fato, acredito que seja a maior contribuição da MB neste job seja a mudança de comportamento proposta para a HP e a consequente quebra na forma que as pessoas enxergam a empresa. Se eles conseguirem essa façanha, mudar o logo será apenas um pequeno detalhe.

    Parabéns mais uma vez pelo Blog, acompanharei mais de perto e já vou pros posts anteriores. 😉

  18. Avatar de gustavo nering

    Meu querido, parabéns pelo post! Totalmente excelente!

    Abraço!

  19. Avatar de Felipe Rocha
    Felipe Rocha

    Com certeza foi um dilema para a HP a escolha ou não da logo. Acredito que ficaram incomodados por não lerem claramente HP, o que realmente é complicado com o novo logo.

    Porém realmente não olharam adiante, não fizeram jus ao vanguardismo que fez parte da história da HP, e que até MB usou como diretriz no redesenho.

    Fato que estranhei na primeira olhada, mas vendos os videos da apresentação me envolvi no reposicionamento, sinto que ela é quase parte inseparável da nova identidade visual. A publicidade necessária para apresentar a nova logo, também apresentaria uma reposicionamento mais completo, o olhar para frente, vanguardista.

    Apesar de funcionar bem a “antiga nova logo”, acredito que ainda amarra a marca a um periodo caótico e estagnado.

  20. Avatar de Sérgio Siriguti

    Primeiro, parabéns pelo post, informação completa e de qualidade como sempre.

    Quanto a identidade visual e a corporativa, ambas são estonteantes e inspiradoras, como foi dito e redito, a hp poderia implementar esse novo logotipo facilmente, e existem milhares de meios para isso. Faltou um pouco de coragem para aprovarem a proposta, acredito que a identidade visual aprovada já vai dar um grande ganho para a marca, mas fico triste em ver que seu logo não será usado, faltou ousadia (por parte da gerência da hp).

    A MB é extremamente competente e ja provou isso em seus trabalhos, mas não devia ter publicado a identidade sem avisar o que havia sido aprovado ou não, vai prejudicar a relação com seus clientes com certeza, mas ela é mais do que capaz de reverter isso.

    No mais, fica um grande projeto para inspirar a todos, mais um que exalta a simplicidade e utiliza simbolismo no nivel mais puro possivel, garanto que daqui a alguns anos suas concorrentes vao se atualizar e a hp vai perder a chance de sair na frente.

    Parabéns pelo blog!

  21. Avatar de Murilo Rocha
    Murilo Rocha

    Belo post. Parabéns!

  22. Avatar de Guilherme Simões

    Fantástico post e análise do caso Daniel. Não vou tecer muitos comentários sobre o projeto em si pois como você mesmo falou está tão bem amarrado e foi tão lindamente implementado que qualquer análise aqui seria superficial. Parabéns pelo trabalho e estamos sempre acompanhando o LOGOBR aqui! Abraços meu velho!

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Grande Guilherme!
      Obrigado pela visita e pelo comentário meu querido. É sempre um prazer tê-lo por aqui 🙂

  23. Avatar de Daniel Cruz
    Daniel Cruz

    Não compreendi por que tantos comentários questionando a leitura do logo.
    A nova concepção relê a antiga numa ótica minimalista adequada não só as tendências do design moderno, mas muito bem enquadrada as ambições de globalidade da empresa. o novo símbolo remete ao antigo (herdade histórica) e consegue ser ainda sim novo e com MUITO MAIS sintonia aos novos designs cada dia mais ergonômicos, objetivos, finos, leves, pequenos…

    Outra consideração primordial nessa releitura é que a marca está absolutamente consolidada simbolicamente e mutar para uma representação que vista os rumos apontados para o futuro é aparentemente um tipo de evolução e não propriamente mudança.

  24. Avatar de Alexander Carnier

    Como não enlouquecer com esse trabalho?

    Tive um “orgasmo visual” quando vi o kit com a papelaria da ex-nova marca – aquele tipo de coisa que compensa os anos de treino da percepção visual.

    Minha esposa também não leu HP, mas o mundo está cheio de cases onde o símbolo é tão forte que com o tempo a tipografia se torna opcional. O bom e velho conhecido Swoosh da Nike é o exemplo clássico.

    Ah, como não lembrar do logo da MIT Press, hein?

    E, claro, fantástico post, o melhor sobre este case dentre todos os blogs de design. Já está na minha barra de favoritos! =]

    Sucesso!

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Sem dúvida, um projeto fantástico Alexander. Obrigado pela visita e pela participação. Volte mais vezes, será sempre um prazer recebe-lo por aqui! Abraços

  25. Avatar de Dann Thomas S
    Dann Thomas S

    Daniel, boa tarde!

    Demorei um bocado pra ler tudo, recebi o mail sobre o post em dezembro e deixei lá pra me lembrar de ler quando tive o tempos disposto pra ler tudo e ver cada vídeo, parar quando necessário e pesquisar algum ponto. Não sabia da confusão toda que se deu em volta ao projeto, mas lendo tudo concordo quando diz que é sim um caso para para ser estudado com maior profundidade, não apenas no ponto de vista do trabalho de pesquisa e redesign da MB mas também sobre a relação da empresa nesse processo, as ações da agencia no processo tanto quanto o resultado que por fim se deu. O projeto é lindíssimo, muito bem pesquisado e discutido, extremamente bem apresentado e acabado. Se esse é o ponto positivo questiona-se sobre a diretoria da HP e seus acionistas, sobre qual melhor modo de se fazer uma curva dessa envergadura numa empresa tão grande, qual é o melhor modo de uma agencia agir no caso assim, com a não aprovação e por aí vai.
    O texto e todo o levantamento deixa muito claro sobre o case, não deixando duvidas quanto ao processo da MB e a confusão que se deu em seguida, isso é muito mérito á você que produziu o artigo que apesar da cada vez menor o numero de leitores de fato explicou todo o caso,foi atras de fontes e levantou questões para melhor entendimento, meus parabéns.
    Depois de tudo que li, fica a duvida sobre o caminho que a HP tomará, ao meu ver foi um projeto bem aceito que procurou responder modos de a HP se tornar marca de fato, não apenas uma prestadora de serviços e distribuidora de impressoras e conseguiu em muitos dos casos levantados, agora a questão é essa mesma, o que a HP faz com isso tudo, se ignora com o risco de ser ainda mais uma marca desgastada e um tanto velha, se procura um meio termo de usar esse montante produzido pela MB ou se parte para uma nova empreitada para uma nova resposta sobre os antigos problemas mostrados no case, só questiono se qualquer uma das decisões não deixe a HP arranhada também.

    Obrigado pelo texto.
    Abç
    Dann

    Ps: Escutando “Don’t Sweat The Technique” do primeiro videoaté agora…^^

  26. Avatar de Eduardo Cruz
    Eduardo Cruz

    Daniel, o trabalho da Moving Brands foi fantástico, e concordo com sua visão: depois de não ser aprovado, talvez tenham ficado chateados a ponto de mostrar pra todo mundo como era possível um trabalho tão impactante não ter a aprovação do cliente?
    Qualquer que tenha sido o motivo, fiquei sem entender a posição da HP. Pra que gastar tanto tempo com estudos e planejamento e depois simplesmente abortar a ideia? Na minha opinião, poderiam ter adotado o novo logo, sem nenhum prejuízo à marca. Pra mim, um dos casos reais de evolução de uma logo. Bom trabalho, ótimo post. Recomendarei.

  27. Avatar de Daniele Pereira
    Daniele Pereira

    O texto dilui em água todas as dúvidas que ficaram sobre a hp.

    Muito bem feito!

    Daniele Pereira

  28. […] Em 2011, a NIVEA era um monstro:  €5 bilhões de faturamento,  €3,5 bilhões de valor de marca, mais de 20 mil funcionários, presença em mais de 170 países e uma quantidade imensa de produtos. E como qualquer empresa desse tamanho, o crescimento traz a famosa síndrome do “não temos identidade” (HP, é você?). […]

  29. Avatar de Mariana Perez
    Mariana Perez

    Oi! Será que consigo baixar esse Brand Book em algum lugar?
    Abraços! =]

    1. Avatar de Daniel Campos
      Daniel Campos

      Olá Mariana,
      Até hoje tentamos encontrar isso pela web, mas nada 🙁

  30. […] dessa boa sacada do Aziz, projetos não-oficiais como esse, Microsoft ou mesmo como o da HP (que era oficial e depois não foi mais), demonstram um dos grandes problemas que muitas companhias bilhonárias enfrentam e que quero […]

  31. […] Moving Brands | LOGOBR | Brand […]

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